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Nordestino que ama a terra onde pisa e a cidade onde nasceu. Eclético por formação e escolhas. Sempre buscando uma ideologia para viver, não para se apegar como verdade absoluta, apenas para viver... Um ser que valoriza a vida humana em sua plenitude.

domingo, 15 de março de 2015

A Última Ceia


A última ceia foi pintada por Leonardo d Vinci, um notável artista italiano. O tempo que ele levou para completar sua foi sete anos.

As figuras que representam os 12 apóstolos e Jesus Cristo, foram criadas através de modelos vivos. E o modelo vivo que representaria a figura de Jesus Cristo, foi escolhido primeiro. Quando foi decidido que Da Vinci faria essa grande obra, centenas e centenas de jovens foram vistos e examinados com cuidado, no esforço de encontrar uma face pura com a personalidade limpa, não afetada pelo pecado. Finalmente depois de semanas nessa laboriosa busca, um jovem de 19 anos foi selecionado como o modelo que representaria Cristo.

Por seis meses Da Vinci trabalhou na produção desse caráter principal da famosa pintura e durante os próximos 6 anos se dedicou ao que restava desse sublime trabalho de arte. Pessoas apropriadas eram escolhidas uma a uma para representar os 11 apóstolos, e um espaço foi deixado para a pintura que representaria Judas Iscariotes, como o final toque dessa obra. Esse era o apóstolo, você se lembrará, aquele que traiu Jesus, por trinta peças de prata, preço menor que 20 dólares, nos dias de hoje.

Durante semanas Da Vinci procurou por um homem com a face endurecida, marcada pela avareza, cinismo, falsidade que poderia trair seu melhor amigo. Depois de muitas experiências desanimadoras em procurar pelo tipo de pessoa ideal para representar Judas, disseram a Da Vinci que um homem, cuja aparência se encaixava inteiramente nas exigências tinha sido encontrado.

Ele estava numa cela subterrânea em Roma, sentenciado para morrer opor uma vida de crimes e assassinatos. Da Vinci foi até Roma, e este homem foi trazido de sua prisão e foi conduzido à luz do sol. Lá Da Vinci viu que ele era um homem escuro, selvagem, de cabelo longo emaranhado e a expressão da maldade alastrada em sua face. Seu rosto mostrava um caráter, fraco, viciado em completa ruína. Por fim, o pintor encontrara a pessoa que queria para representar o caráter de Judas em sua pintura. Com a permissão especial do rei, este prisioneiro foi levado a Milão onde a obra estava sendo executada. Por seis meses o prisioneiro sentou-se diante de Da Vinci, durante horas, dia a dia, para que o artista continuasse a sua tarefa de transmitir na sua pintura, o caráter baixo no retrato que representava o traidor do Salvador. Assim ele terminou, voltou-se para os guardas e disse: “Eu terminei, podem levar o prisioneiro”. De repente, o prisioneiro perdeu seu controle e correu até Da Vinci, e disse: “Da Vinci, olhe para mim! Você não sabe quem sou eu?”

Da Vinci, com os olhos treinados de um grande estudante, examinou cuidadosamente o homem cujo rosto tinha olhado incansavelmente por seis meses e respondeu: “Não, eu nunca o vi em minha vida até o momento em que você foi trazido à mim, de sua cela subterrânea em Roma.” Então, levantando seus olhos para o céu, o prisioneiro disse: “Oh! Deus, tenho caído tanto?” E girando o rosto para o pintor, ele gritou: “LEONARDO DA VINCI, OLHE PARA MIM OUTRA VEZ. EU SOU O MESMO HOMEM QUE VOCÊ PINTOU SETE ANOS ATRÁS, COMO FIGURA DE CRISTO!

MORAL DA HISTÓRIA: Muitas lições podem ser tiradas desta história verdadeira da pintura da última ceia. Como nós vemos os outros e os julgamos por aparências externas. Isso também ensina fortemente a lição dos efeitos de julgar o certo ou errado, na vida de um indivíduo. Aquele era um homem cujo caráter era puro e intocável pelo pecado, que representou a inocência e a beleza para a representação de Cristo. Mas em sete anos, seguindo uma vida errada, transformou-se no retrato perfeito do maior traidor conhecido na história do mundo Ocidental.

Compilado,
Ítalo Colares.

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