Eu sou uma metamorfose ambulante...

Minha foto
Fortaleza, Ceará, Brazil
Nordestino que ama a terra onde pisa e a cidade onde nasceu. Eclético por formação e escolhas. Sempre buscando uma ideologia para viver, não para se apegar como verdade absoluta, apenas para viver... Um ser que valoriza a vida humana em sua plenitude.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Reforma...

Aos poucos abandono meu pessimismo. 
Quero esquecer meus dias de lamento e seguir com meus dias de sorrisos. Meus erros serão apenas lembranças de quem um dia eu fui e vivi, não permitirei ser refém de sensações que só trazem dor. Jogarei fora toda a ideia de fracasso, não sendo ingênuo que não fracassarei mais, mas, acreditando que não sou destinado a tal feito. E perceber que a vida é feita de sorte e revés. 
Deixo de lado o meu cinismo.
Quero abraçar com muito entusiamo o meu lado irônico, é mais leve, é mais agradável, isso não quer dizer que deixarei de ser crítico, como um amigo já falou: ser subversivo faz parte da minha natureza! E apesar de muitas vezes isso me incomodar, tenho que aprender a conviver com esse lado. É um lado até divertido. Não serei mais um ser que espera apenas um momento certo pra falar algo que possa desconcertar o outro. Seguirei com meu sarcasmo, porém, tentarei ter maturidade para olhar com carinho aquele que não merece tal atitude. 
Abro mão das minhas verdades.
Será o exercício mais difícil de realizar, mas tentarei. Percebi que durante muito tempo quis ser o dono da verdade, e hoje compreendo que é uma responsabilidade muito grande. Ser dono da verdade é frustrante, pois, por mais que queira compreendê-la jamais conseguirei totalizar seu entendimento. A verdade não é um lugar pra se chegar e nem algo que se possa possuir. Cristo, juntou a verdade, com um sinônimo e o fez com uma perfeição! A verdade é o caminho, e ninguém é dono de um caminho, já que o caminho é para todos. E quero ser apenas alguém que caminhe com os que caminham na estrada da verdade. Sem absolutismos e certezas inflexíveis.
Jogo fora todos os planos que não deram certo. 
Temos uma mania de guardar entulho em nossas casas mentais. Precisamos fazer uma limpeza de forma rotineira, para justamente ter espaço para novos planos. Rasgar aquelas anotações, queimar aquelas rotas, doar aqueles materiais, refazer certas estruturas e principalmente, caminhar novos caminhos.
Abandono um eu nocivo.
Muitos se falam de abandonar pessoas nocivas de nossas vidas. Mas poucos falam do eu nocivo. Do eu que faz mal para mim. Do eu que maquina contra minha própria felicidade. Um eu que me coloca pra baixo, que diz que sou feio, gordo, burro, e outros adjetivos que só trazem sensações ruins. Quero que esse eu nocivo se exploda. Não quero conviver com ele, quero conviver com meu eu, eu! Sem nocividade, pois vive não apenas para si, mas para aqueles que estão em mim e eu neles. Ou seja, os meus vários eus! E como eles são encantadores... O eu professor, o eu tio, o eu amigo, o eu irmão, o eu companheiro, o eu pra mim, o eu divino. 

Bem estes serão meus desafios para meus próximos dias? Quer tentar?

Vamos dialogar então? Viver a vida em sua plenitude!

Nenhum comentário: